No fim da década de 1980, já eram nítidos os sinais da
dispersão industrial no Brasil. Esse processo passou a ocorrer em duas escalas:
• no território brasileiro (escala nacional), buscando se
expandir para outras regiões;
• na região Sudeste (escala regional), procurando fugir de
áreas já muito industrializadas.
No primeiro caso, planos do governo federal procuraram
instalar pólos industriais em outras regiões, como o Norte (Zona Franca de
Manaus - 1967) e o Nordeste (Recôncavo Baiano), e o pólo petroquímico de
Camaçari, na região metropolitana de Salvador (1978).
No segundo caso, a dispersão das indústrias foi marcada pelo
congestionamento da área metropolitana de São Paulo. As empresas estão fugindo
da poluição, dos altos preços dos terrenos, de sindicatos fortes, e procurando
cidades menores, que ofereçam, entre outras facilidades, uma excelente
qualidade de vida para seus funcionários. Outras vantagens são boa estrutura de
transportes, mão de obra barata e, na maioria das vezes, qualificada, e mercado
consumidor. Muitas dessas cidades possuem centros de pesquisa e universidades
que permitem a instalação de tecnopolos.
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